1ª jornada de Outono

A primeira jornada de Outono de 2020 realizou-se nas Costas do Rio, em frente à aldeia do Feridouro, numa área de 3 ha onde já se tinha realizado sementeira de bolotas e plantação de arbustos, e de onde se pretendem remover os eucaliptos ainda existentes, rebentos com 3 anos, de plantação já com muitas décadas e algo decrépita.

Recanto, à chegada dos voluntários ao Feridouro (PV)
Caminhada pelas terras do Feridouro até às Costas do Rio (PV)
O atravessamento do ribeiro ainda se faz sem grandes sobressaltos (JT)

Já se tinha realizado aqui uma primeira tentativa de avaliar o sucesso da sementeira de bolota da época passada, sendo que nessa não se tinham encontrado muitas plantas. Teria sido cedo de mais? Agora era tempo de confirmar. Assim, o grupo dividiu-se em dois: um iria fazer o levantamento e colocar estacas de bambu para demarcação das pequenas plantas, e o outro iria cortar os rebentos de eucalipto, bem como fazer a respectiva arrumação, sem esquecer a aplicação localizada de herbicida na superfície de corte, para desvitalizar a toiças.

Começou-se na zona mais próxima do ribeiro, subindo a encosta, embora esta não fosse de facto a zona mais fácil: fetos muito grandes, declive elevado… Os eucaliptos cortaram-se com podadora, pois o seu diâmetro já assim o exigia. Mas alguns voluntários não resistiram ao clássico uso do machado, para o mesmo fim!

O preferido e o preterido! (PV)
Os eucaliptos ainda dominam o olhar por estes lados (PV)
Corte de eucaliptos em movimento (JT)
Não, falhar agora, não, por favor! (JT)
O grupo dos carvalhos de origem seminal ia, entretanto, procurando e demarcando as pequenas plantas (PV)
Algumas, como este loureiro, crescendo em cima de uma velha toiça de eucalipto, não precisaram de semeadores (humanos) (PV)
E é claro, Outono é tempo de cogumelos (PV)
E cogumelos há-os de muitas formas…
… e feitios! (PV)

O almoço foi junto às águas cristalinas do ribeiro, que contudo por enquanto só davam para molhar os pés, e, apesar de já não ser Verão, fez-se um relaxamento de recuperação.

Momento de repouso e introspecção, junto às águas serenas do ribeiro (PV)
(Na hora do almoço): “Ei! O que faz esta trupe por aqui?!” Mas agora reparem quantas mimosas germinam em redor de uma pequena rã: 5! É o mote para a jornada de 17/10! (PV)
Logo ali na encosta, um sobreiro já sobrevivente a não se sabe quantos incêndios (JT)

À tarde o programa foi o mesmo, e parece que nem os grupos mudaram. Confirmou-se que, neste local, a germinação (bem-sucedida) de bolota não foi elevada, o que requererá uma operação de adensamento por plantação, a realizar já na próxima época. A avaliação do sucesso das bolotadas de 2019/20 ainda não está concluída, embora já se tenha verificado que no Lousadelo/Represa, o sucesso foi elevado. Curiosamente, um local onde se semeou na primeira jornada de sementeira, que incluiu também a parcela das Costas do Rio. Assim se constata que em duas parcelas semeadas no mesmo dia com bolotas do mesmo lote, igualmente tratadas com repelente de roedores e semeadas pelas mesmas mãos, a taxa de sucesso da sementeira foi diferente em cada uma delas.

Aspecto de um recanto depois de removidos os eucaliptos
Vista da inclinada encosta, na direcção da carrinha de apoio, junto ao ribeiro
A equipa do dia

Assim se passou esta animada jornada. Obrigado a todos os voluntários e ao Paulo Vinagre (PV) e ao Jorn Tuijnman (JT), pelas respectivas fotos.

A próxima jornada será totalmente dedicada às invasoras, com a participação na SNEI… se o tempo nos deixar, já que para o fim de semana se prevê o regresso da chuva!

Até lá.

Paulo Domingues

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