Áreas geridas

Verde escuro: área original de intervenção do projecto (parte da Mata da Altri Florestal e o terreno de 7ha adquirido pela Quercus em 2006 nas Bicas de Aguadalte).
Verde claro: áreas de conservação da Quinta das Tílias, incluídas em 2012.
Azul: áreas com eucaliptal ainda não reconvertidas.
Magenta: áreas onde a Quinta das Tílias instalou medronhais para produção de fruto.

Vales nº1 a 5 e terreno adquirido pela Quercus: são áreas onde existia algum pinhal implantado por sementeira que só se regenerou parcialmente. As áreas estritamente rupícolas são as que se encontram em melhor estado de conservação, por terem sofrido menor impacto de ocupação humana e, por consequente, de espécies invasoras. As áreas marginais, embora já tenham presença de medronheiro e lentisco, são bastante afetadas pela ocupação densa da acácia-de-espigas. Tem sido realizado pouco trabalho nestas áreas devido à menor acessibilidade e outras áreas consideradas prioritárias.

Terras agrícolas da aldeia abandonada de Belazaima-a-Velha: incluem ambas as margens do ribeiro e algumas encostas. De montante para jusante, inicia-se no encontro do vale nº 7 com o ribeiro, prolongando-se pelo Cambedo e a Ribeira do Tojo, vindo a terminar no início do Pé torto. Em 2009 realizou-se a remoção de mimosas seguida da plantação de carvalhos e outras árvores e arbustos nativos. O solo tem boa qualidade e as árvores tiveram um desenvolvimento positivo, no entanto, estas áreas continuam a requerer bastante trabalho no controlo da vegetação espontânea (silvado e fetos) e das mimosas (pontuais se mantidas sob controlo).

Áreas ribeirinhas: margens do ribeiro desde o Pé Torto até à represa de Belazaima. Formam a base do corredor ecológico, a “espinha dorsal” da área de intervenção do projeto. São maioritariamente de elevado declive, formando apenas várzeas mais extensas na margem norte do ribeiro que passa pela aldeia do Feridouro. Estas áreas estavam severamente invadidas por mimosas cujo controlo foi e ainda é o maior desafio, principalmente devido ao declive, com destaque à zona do Pé Torto onde a intervenção está quase totalmente dependente de equipas profissionais. A 1ª zona a ser intervencionada, em 2014, foi uma faixa de terreno a norte entre a entrada da mata da Altri e o Feridouro, onde se removeram mimosas e eucaliptos, deixando visível a pequena mancha de carvalhos que sobreviveu ao grande incêndio de 2005. Foi feito controlo de rebentação das invasoras com uso de herbicida, embora bastante limitado devido à existência e plantação de espécimes autóctones.

Encostas da margem sul do ribeiro: nas zonas do Vale de Barrocas, Vale da Estrela, Benfeita, Costas do Rio, Lousadelo, Vale da Várzea e Cabeço da Lavandeira. Tratam-se maioritariamente de encostas com elevado declive onde existiu eucaliptal em exploração, com solos de qualidade acima da média face à generalidade dos solos florestais, concedendo um elevado potencial paisagístico. As intervenções nestas zonas iniciaram-se em 2016, com o corte repetido de eucaliptos e os seus rebentos e continua gestão do matagal. Em 2017 fizeram-se plantações que infelizmente arderam no mesmo ano. Em 2018 e 2019 realizaram-se então novas plantações e sementeiras. Antevemos a criação de uma mancha de conservação de tamanho considerável no conjunto destas áreas, sendo uma zona estratégica da paisagem o que maximiza o seu impacto em termos paisagísticos, lúdicos, formativos e ecológicos.

Áreas agrícolas da Quinta das Tílias e principais manchas de medronhal para fruto. Aqui não são promovidas intervenções remuneradas, embora se possa realizar trabalho voluntário, de acordo com o protocolo que está a ser preparado. A verde claro estão as áreas de conservação.

Áreas ainda não intervencionadas, ocupadas por eucaliptal e vegetação invasora, com excepção da área do Alto da Louriceira, onde existe uma mancha de vegetação autóctone em bom estado de conservação, em solo marginal.

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