Celebrando o Dia da Floresta Autóctone

A jornada do último Sábado (27/11) desenrolou-se nas encostas adjacentes à represa de rega do ribeiro de Belazaima, de manhã a norte, usufruindo da boa exposição solar, e de tarde a sul.

Área de trabalho deste dia

De manhã o pequeno grupo dividiu-se: dois elementos foram cortar rebentação secundária dos carvalhos existentes numa faixa entre o caminho e as margens da represa, e outros dois foram cortar eucaliptos e mimosas mais a montante na faixa. A rebentação secundária é herdeira da selecção de rebentos que se fez até ao ano passado, depois de vários anos a recuperar estes carvalhos, que, embora já cá estivessem antes, foram seriamente danificados aquando do corte dos eucaliptos que também aqui estiveram até há uns cinco anos.  

A zona mais a montante da faixa foi mais recentemente incluída na área de intervenção, e por isso os trabalhos de corte de eucaliptos e mimosas foram os primeiros a serem realizados aqui.

É neste ponto, mais concretamente no paredão da represa, que se inicia uma zona de intervenção do projecto que, praticamente sem interrupção na margem norte, se prolonga por quase 4 km das margens do ribeiro.

Cuidando dos carvalhos da margem norte da represa
No ano passado fez-se a última selecção da varas (rebentos) destes carvalhos, que praticamente tinham perdido a parte aérea aquando do último corte de eucaliptos
Vista do caminho
A zona mais a montante da faixa ainda tinha mimosas e rebentação de eucalipto, que foram cortados
Mesmo ao chegar à Corga do Ervedal, as mimosas ainda dominam a paisagem
Os 100 metros seguintes também ainda têm muito para fazer…
Claro, é uma boa altura para a observação de decompositores
Mais decompositores!

À tarde a equipa trabalhou na encosta da margem sul, entre o vale do Lousadelo e as margens da represa, cuidando das árvores que aqui surgiram como consequência da sementeira de 2019, removendo rebentação de eucalipto e fazendo mesmo alguma sementeira nas áreas onde a densidade de árvores ainda é pequena. No entanto, aqui a encosta é muito íngreme junto à represa e a equipa trabalhou lá mais por cima. Aliás, é na zona das margens que ainda permanecem mimosas de certo porte, porque tirá-las daí é mais trabalho profissional do que voluntário. Por outro lado, o vale do Lousadelo tem algumas manchas interessantes de vegetação autóctone, que aqui conseguiram sobreviver ao período do eucaliptal, e que agora há que cuidar e alargar.

Corte de rebentação de eucalipto no Lousadelo
“Ninho” de cogumelos num velho toco de eucalipto
Junto ao vale do Lousadelo encontram-se pequenas mas interessantes manchas de vegetação autóctone, dominadas por carvalhos, medronheiros e loureiros
A equipa, captada ainda no final da manhã

Foi uma boa jornada de celebração do Dia da Floresta Autóctone, ainda que com participação voluntária reduzida, mas… é vida! Obrigado aos participantes e ao Nelson Ribau pelas suas fotos. A próxima jornada é já a última do ano de 2021. Até breve.

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