Segunda Jornada de Outono

A segunda jornada de Outono, e também segunda dedicada à colheita de bolota, decorreu em ambiente tão animado como a primeira e com alguns voluntários a repetir a participação, bem como outros em estreia. Por isso se fez um percurso boloteiro diferente do primeiro, apenas com uma pequena parte em comum.

Começou-se deste vez com um percurso pelos mais belos e produtivos carvalhos da Quinta das Tílias, depois de uma pequena formação em colheita de bolota. As últimas duas semanas não foram muito favoráveis à boa conservação das bolotas no solo, pois houve dias relativamente quentes e secos, pelo que era importante colher apenas as bolotas recentemente caídas e de cor bem castanha, deixando no solo as amarelas. Por outro lado, neste dia as condições eram muito boas, porque a temperatura mínima elevada não originou orvalho, o que permitiu uma colheita mais limpa, e ao mesmo tempo a temperatura máxima também já não foi tão elevada como nos dias anteriores, tornando o trabalho muito agradável.

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O primeiro carvalho da jornada
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Este tinha uma casinha para aves!
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O segundo carvalho, numa luminosa visão da Margarida (M)
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Uma macieira, mesmo ali ao lado (M)
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Já no terceiro carvalho
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Serviço de acompanhamento e assistência!
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Este foi bastante generoso.
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Num grande carvalho bastante inclinado sobre a Várzea
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Continuando em direcção ao Ribeiro (M)
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O alvo de todas as atenções, à espera de recolha (M)

A abundância de bolotas era grande em quase todos os carvalhos, pelo que a equipa demorou a chegar à zona ribeirinha, onde colheu também castanhas. Já a manhã se encaminhava para o fim quando se colheram as últimas bolotas no produtivo carvalho da Várzea de Além, que já tinha feito as delícias dos voluntários na última jornada.

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Já junto ao Ribeiro de Belazaima…
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… onde se colheram também castanhas (M)
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Um castanheiro bem generoso, revestido de heras
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À passagem do ribeiro, com uma galeria ripícola interessante
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E que tal a sensação de estar aos comandos de um tractor?! (M)
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Agora no formoso e generoso carvalho da Várzea de Além
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Ainda o mesmo, agora noutra perspectiva (M)
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Aqui as bolotas encontravam-se num “tapete” de trevos

Depois de mais um almoço “de prato” confeccionado também por voluntárias cozinheiras, e de um pequeno relaxamento, a equipa rumou ao Feridouro, já bem mais perto do Cabeço Santo, não apenas para continuar a colheita mas também para alguns momentos de observação e reflexão.

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O almoço voltou a ser confortavelmente à mesa (M)
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Chegada ao Feridouro (M)
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Um bom sítio para um momento de repouso!

O ponto de partida foi o Vale de São Francisco, que por enquanto ainda se encontra seco. Avançou-se depois ao longo da “Quinta” do Feridouro, colhendo bolotas em várias árvores, até finalmente se chegar ao Ribeiro, que aqui apresenta umas águas muito cristalinas, convidando intensamente a uma imersão total, o que só os dois palmos de profundidade nas lagoas mais fundas o impedia.

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O casario do Feridouro, escondido entre o verde (M)
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Já junto ao Vale de São Francisco
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Agora na zona do Cortinhal
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Boa bolota: grande, sem fissuras, cor castanha, sem sinais de bichado nem a presença de fungos
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Balde de bolotas recolhidas
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Ensaio na natureza (M)
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A chegada ao Ribeiro
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Feto real, nas margens do ribeiro (M)
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À superfície da água, que corre ainda muito serena (M)

Fez-se depois um pequeno percurso de visita, para observar um dos troços de margens ribeirinhas onde as mimosas ainda colocam grandes desafios, e uma área, também junto ao ribeiro, plantada nos últimos anos, com uma diversidade de espécies acima da média.

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Agora um pequeno percurso de visita para observar uma futura área de sementeira…
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… e, logo ali, uma área ribeirinha bem problemática, devido à presença de mimosas
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A prova dos medronhos deste ano! (M)

Quando o dia se deu por terminado, o balanço era positivo: ter-se-á colhido uma quantidade de bolotas comparável à da jornada anterior o que aproximará a colheita total de 300 kg de bolotas e castanhas e entre quarenta e cinquenta mil unidades colhidas!

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A colheita deste dia
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Os voluntários da jornada

Mas o desafio maior ainda está para vir: semear, nas melhores condições de sucesso possíveis, todas estas sementes. É isso que vamos fazer já a partir de 26 de Outubro, continuando a nossa participação na Grande bolotada ibérica. Mas para isso, necessitamos de uma participação voluntária acima da média. Iremos consegui-lo? Depende de vós, voluntários antigos, recentes e novos! Há, contudo, desde já que moderar possíveis excessos de voluntarismo: as zonas que vamos semear são em geral encostas inclinadas, algumas mesmo muito inclinadas, com tocos e ramadas de eucalipto no solo, onde a movimentação, com balde de bolotas e ferramenta de sementeira, não será propriamente um passeio despreocupado. É sem dúvida uma operação mais exigente do que a colheita. Mas com determinação e entusiasmo, iremos fazê-lo! A partir de 26 de Outubro, no Cabeço Santo e arredores.

Obrigado a todos os voluntários à Margarida (M) pelas suas fotos.

Paulo Domingues

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