Para a jornada de 26 de Janeiro tivemos um dia fresco mas com sol e céu limpo, quase uma cópia perfeita do da jornada anterior. E outros aspectos comuns: plantaram-se árvores no Vale de Barrocas, cortaram-se rebentos de eucalipto e almoçou-se em forma de piquenique em pleno campo.
Mas também houve coisas diferentes: os voluntários eram ainda em maior número, e alguns repetiram a participação. Isso permitiu dividir o grupo em três, fazendo coisas diferentes: plantar árvores claro, cortar rebentos de eucalipto e também fazer selecção de rebentos de carvalho.
Este último grupo, com três elementos, foi fazer a selecção de rebentos, uma operação que visa recuperar as árvores ardidas em 2017 e que rebentaram. Como muitas toiças rebentam profusamente, é necessário selecionar os melhores rebentos, deixando primeiro dois ou três, e dentro de um ano, apenas um. O grupo que trabalhou nesta tarefa fê-lo numa zona mais baixa do vale, onde os rebentos de carvalho são mais abundantes.
Os restantes dois grupos trabalharam numa zona mais alta do vale. A plantação de árvores fez-se desta vez numa zona onde o matagal de tojos é bastante denso e alto, o que, se por um lado denota um solo mais fértil, por outro complica mais os trabalhos… e desafia a paciência dos voluntários.
As plantas disponíveis foram carvalhos, sobreiros, medronheiros, pilriteiros, loureiros e adernos, que os voluntários foram dispondo no terreno de acordo com a sua inspiração. Como na jornada anterior, cada grupo de plantação foi “liderado” por “um picareta” e seguido de dois aplicadores de fertilizantes/plantadores/transportadores de materiais.









O grupo de corte de rebentos de eucalipto avançou também de forma significativa, tendo envolvido três elementos de machado na mão.



Depois de um almoço em que as contribuições dos voluntários ajudaram a diversificar o menu proposto, à tarde continuou-se quase até às 17 horas, embora por esta altura a exigência de transportar as plantas e os fertilizantes encosta acima entre tojos e carquejas se reflectisse já nas energias de vários voluntários. Para o compensar, um lanche de campo permitiu recarregar “baterias” e ainda regressar em boas condições às viaturas, que se encontravam do outro lado do ribeiro.




Como a primeira do ano, tinha sido uma jornada muito produtiva, embora exigente.
Obrigado ao Paulo Vinagre (PV) pelas suas fotos e a todos os voluntários, pelo seu esforço.
A plantação de árvores continua já na jornada seguinte: 9 de Fevereiro!
Paulo Domingues