Esta foi uma jornada especial, na qual voltámos a receber o Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente da Universidade de Aveiro, que já tinham participado em Novembro de 2016.
Com 9 elementos no total, o grupo dividiu-se, trabalhando uma parte a jusante dos portões da mata da Altri Florestal, na remoção de plantas espontâneas que concorrem com as árvores e arbustos plantados em 2016 e adensamento de 2018. Era necessário também refazer, se necessário, a caldeirinha da planta, para uma retenção mais eficiente da água da chuva ou mesmo da eventual água de rega, se esta for realizada. Outra ação necessária era o arranque de acácias de origem seminal, neste caso mimosas, à medida que fossem aparecendo.


O outro (sub-)grupo seguiu para o outro lado do ribeiro e realizou trabalhos de remoção de rebentos de eucalipto numa das parcelas de Vale de Barrocas. Nesta parcela já se tinha realizado uma primeira intervenção de corte de rebentos e uma sementeira de bolotas de carvalho-roble. Também se realizou o arranque de eucaliptos de origem seminal, que ocorreram devido ao incêndio do ano passado.

Os trabalhos prosseguiram em bom ritmo, tendo sido percorrida grande parte do corredor ribeirinho, apesar do declive elevado e da menor presença de árvores na área afetada pelo incêndio de 2017. Por sua vez os rebentos foram cortados numa faixa vertical e ficaram ainda muitos mais para continuar nas próximas ações, enquanto são pequenos e de fácil remoção.



Chegada a hora do almoço, voltou-se à base da Quinta das Tílias para o almoço, com uma equipa da cooperativa Mushmore que esteve também neste dia no Cabeço Santo para avaliar formas alternativas de desvitalização das toiças de eucalipto e de intervenção nas zonas ribeirinhas afectadas pela presença de mimosas.
Estreou-se neste dia mais um contributo valioso para o projecto, com a oferta do serviço de refeições por parte da IPSS da Mourisca do Vouga “Os Pioneiros” (http://www.ospioneiros.pt/), por iniciativa do seu dedicado presidente, José Carlos Arede, cuja presença agradecemos, bem como à sua fantástica equipa, que nos proporcionou um singular menu vegetariano, com todas as “ferramentas” necessárias para o usufruir.
No período da tarde os trabalhos decorreram desde o Feridouro para montante, no corredor ecológico ribeirinho. Aproveitou-se também para conhecer o projeto Casas do Cortinhal, dar a conhecer os trabalhos de reconstrução em curso e algumas vertentes ecológicas do funcionamento das casas.

No terreno, cuidaram-se as árvores e arbustos do Vale de São Francisco, abaixo da estrada, e prosseguiu-se para montante, ao longo do Ribeiro de Belazaima.


Com o aproximar de algumas nuvens e da chuva, que foi prevista pelo dom e experiência de um dos alunos, os trabalhos tiveram de ser interrompidos e o dia concluiu-se com o lanche. Os nossos agradecimentos pela ajuda e esperamos que possam voltar em breve.


Obrigado ao Daniel Graça pelas fotografias dos trabalhos no terreno.
Jorge Morais e Paulo Domingues
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