Maio não devia ser assim, correr para aqui, correr para acolá. Não, Maio devia ser o mês por excelência da pausa e da contemplação silenciosa de toda a sequência de maravilhas que se desenrola no grande “palco” da natureza.
Mas comecemos pelo princípio: a jornada prevista para 2 de Maio não se realizou, por escassez de voluntários. Mas temos de compreender: as “flores” que são as mãos dos voluntários já tinham sido “colhidas” uma semana antes, e o “canteiro” é precioso, mas pequeno. Não se pode lá ir muitas vezes. Mas teria sido um dia excepcional: o dia 1 tinha sido de intensa chuva, e o seguinte foi fresco e viçoso, mas luminoso e sem chuva.
Depois, no fim de semana seguinte, foi a Expoflorestal. O Núcleo de Aveiro esteve presente e o Projecto Cabeço Santo foi o tema principal em presença. Num canto do stand recriou-se um pequeno bosque onde não faltaram carvalhos, salgueiros, medronheiros, e até gilbardeiras. E mesmo uma háquea-picante, uma acácia-de-espigas e uma mimosa. Para que “ninguém” importante se pudesse queixar de não estar representado, embora se segredasse baixinho aos visitantes que aqueles três eram “ilegais”, tanto na feira como no cabeço. Só faltava um eucalipto, mas como logo ali os nossos amigos da Altri florestal tinham trazido tantos… Num ecrã passavam imagens e vídeos de paisagens, plantas e trabalhos, tudo do Cabeço Santo. E houve ainda o folheto, uma nova publicação sobre o projecto, 9 anos depois do primeiro. Era para se ter convidado à visita nas páginas deste blogue… mas simplesmente não houve tempo!

Entretanto Maio avançou. Depois da chuva veio o calor e de repente o Verão anunciou-se. Mas há muito tempo para o Verão. Oxalá a Primavera não se vá ainda embora, porque gostaríamos de fazer a Jornada de Visita ao Cabeço Santo ainda com sabor a Primavera! Assim, para lembrar, é já no próximo Sábado. Depois de um primeiro ponto de encontro no Parque de Merendas do Moinho de Vento em Belazaima, pelas 8:45h, seguiremos ainda sobre rodas para o Feridouro, de onde partiremos pelas 9:00h, subindo o cabeço ao longo do Vale de São Francisco, o nº 2, enquanto ainda está fresco. Depois seguiremos, com algumas variações, o Trilho da Serra, PR8, caminhando ao longo da área de intervenção até ao vale nº 7 e descendo depois ao Ribeiro, ao longo do qual faremos o caminho de regresso. Na parte final do percurso apreciaremos algumas áreas de intervenção novas, que serão o principal alvo da nossa atenção nos próximos anos. Finalmente, e para quem quiser ficar, trazendo algo para almoçar, regressaremos ao Parque de Merendas do Moinho de Vento em Belazaima, onde retemperaremos forças. Embora não sendo absolutamente necessário, é aconselhável a inscrição para cabsanto@gmail.com.

Até Sábado!