Regressaram as jornadas voluntárias ao Cabeço Santo! Foi já no dia 30 de Maio, mas só agora sai a “reportagem”.
A semana anterior tinha sido quente, devido a um episódio de vento leste que se prolongou por vários dias, e num deles a máxima superou os 35ºC. Para Sábado ainda se previam 30, o que antecipava um dia bem suado, mas a verdade é que surpreendeu pela positiva: mercê de uma neblina que teimava em não levantar, a máxima chegou apenas a 26, e por muito pouco tempo!

Isso foi bom, porque se trabalhou com menos esforço e… não foi necessário parar tanto tempo a seguir ao almoço!
O destino foi a zona do Chão do Linho, 600 m a montante do Feridouro, no lado norte do ribeiro. Depois de uma inspecção a algumas árvores plantadas há 4 anos, que para já não precisavam de grandes cuidados, a equipa dedicou-se sobretudo ao controlo de mimosas, cortando e aplicando herbicida na superfície de corte, mas também arrancando, quando tal era possível. Nesta zona, só em alguns locais a ocorrência de mimosas é mais densa, tratando-se sobretudo de plantas que vão aparecendo, dispersas, pela encosta. O incêndio de 2017, que queimou parcialmente esta área, também promoveu a ocorrência de plantas desta invasora.





Outros trabalhos realizados foram o cuidado de árvores instaladas, a recolha de tubos de protecção e o corte de silvado com moto-roçadora, este numa área mais plana junto ao ribeiro, que verdadeiramente justifica o nome desta área: “chão”.




Só quando chegou a hora do almoço o sol começou a despontar entre a neblina, o que por sua vez já convidava à intimidade com as águas cristalinas e ainda abundantes do ribeiro…


Desta vez o “rancho” era melhorado: um voluntário aniversariante ofereceu o almoço, que embora sendo no campo e à sombra dos carvalhos, foi de prato, e contou com iguarias várias! Finalmente comemoraram-se não um, mas dois aniversários! Parece que nasceu, assim, uma nova tradição anual. Bem, só se torna “tradição” depois de acontecer uma série de anos sem interrupção… Que responsabilidade!



Como o tempo ia fresco, não havia muitas razões para fazer um descanso demasiado prolongado… ainda assim fez-se, ao som relaxante das águas correntes do ribeiro e sob a luz filtrada da copa das árvores.
Com tão boas condições, a tarde foi longa e proveitosa, continuando-se os trabalhos da manhã. E foi preciso procurar voluntários, que não se tinham apercebido de que já eram 18:30h!


Foi um bom “arranque” no pós-confinamento. Já se antevê a próxima jornada, a última da Primavera, com um Sábado fresco, a 13 de Junho! É aproveitar porque a Primavera de 2020 não volta… E que Primavera!
Obrigado à Margarida pelas suas fotos.
Até breve.
Paulo Domingues