Esta jornada decorreu num período de temperaturas amenas, e foi dedicada a trabalhos de acompanhamento das árvores e arbustos colocados à terra no Vale de Barrocas.
Os trabalhos decorreram acima do antigo caminho florestal para Belazaima-a-Velha, num terreno com declive por vezes acentuado. Antes de começar, fez-se uma demonstração da remoção das espécies concorrentes com as árvores e arbustos plantados e rectificação da caldeira para retenção da água, da chuva ou da possível rega de Verão. Onde disponíveis em quantidade suficiente, usaram-se plantas removidas para cobertura do solo em torno da planta.


Em muitos locais constatou-se a necessidade de cortar e remover tojos, carquejas, urzes ou outras plantas demasiado próximas das árvores plantadas, mas, por uma falta de previsão da organização, não tinham vindo ferramentas para tal: tesourões e tesouras de poda. Este é contudo um trabalho que terá largamente de ser realizado com moto-roçadoras, e a contribuição de pessoal especializado. Como toque final, colocou-se uma estaca de bambu junto das árvores mais escondidas.


Também se arrancaram eucaliptos de origem seminal, já muito dispersos, e cortaram-se rebentos, igualmente já raros nesta zona, usando machados.
Fez-se ainda o acompanhamento dos carvalhos e outras plantas de origem seminal, normalmente através da melhoria da área de retenção e infiltração da água em torno da planta.
Os trabalhos da manhã decorreram a bom ritmo, encosta acima. A certa altura, uma das voluntárias encontrou um balde que ficou esquecido desde a última plantação, com alguns medronheiros ainda no seu interior, tendo um deles sido colocado à terra por ter algumas folhas verdes. Aqui uma nota de atenção para tentarmos sempre não deixar coisas para trás pois que se perdem facilmente no meio do matagal.


Com o chegar da hora do almoço fez-se a merecida paragem para recuperar forças, em modo pic-nic, havendo a oportunidade de provar algumas iguarias vegan de uma das voluntárias, que também nos presenteou com um bolo vegan de alfarroba. Estava uma delicia e todos gostaram. Para além das habituais laranjas do Feridouro, presenteadas pela organização, também alguns voluntários contribuíram com frutas diversas.
No final, obteve-se uma primeira fotografia de grupo, por ausência na parte da tarde de uma das voluntárias.

À tarde os trabalhos continuaram encosta acima, em direcção ao coração do vale de Barrocas, num terreno com muitas plantas do matagal lenhoso e declive acentuado.
Ao chegar o fim da tarde as forças a esgotavam-se, e com os arranhões dos espinhos de tojo e das silvas que alguns voluntários já sofriam, decidiu-se dar por terminada a jornada e regressar à Quinta das Tílias para o merecido lanche.





Para finalizar, tirou-se mais uma “foto de família”, com um dos elementos ausentes na primeira, e assim houve mais uma oportunidade para posar para a posteridade. O voluntário Paulo Vinagre cedeu-nos gentilmente um video com fotos suas:
Agradecimentos pela alegria, simpatia e contributo de todos. As fotos são de Paulo Vinagre (video), Jorge Morais, e ainda três de Paulo Domingues, tiradas já uns dias depois no local dos trabalhos.
Continuaremos a trabalhar por aqui no início do Verão! As datas das próximas jornadas serão publicadas em breve.
Jorge Morais e Paulo Domingues