Num dia fresco e depois de alguns dias de chuva, realizou-se a jornada de visita ao Cabeço Santo no dia 11 de Maio. Reunido o grupo junto à capela do Feridouro, iniciou-se a subida do cabeço com o Vale de S. Francisco à vista, como é habitual. Algumas melhorias desde o ano passado aí podiam ser observadas, resultantes dos trabalhos realizados por uma equipa da Associação Florestal do Baixo Vouga no coração do vale.
A chegada ao terreno da Quercus é sempre um momento especial, não obstante poucos trabalhos aí se terem realizado nos últimos anos. Depois, o atravessamento de uma parcela de 6 ha cujo eucaliptal foi recentemente removido e que se prevê reconverter, sendo a conservação uma das principais funções a implementar. Finalmente a subida final até à cota dos 380 m e respirar de alívio!



No antigo caminho de serviço da mata da Altri Florestal revimos algumas das espécies florísticas mais características do monte, e que é sempre emocionante reencontrar, por vezes apenas uma vez por ano!














E assim se atravessaram as cabeceiras dos vales nºs 2 (Vale de S. Francisco), 3, 4, 5, e o 6 já na descida.
A descida de volta à zona ribeirinha é sempre a parte mais apressada da visita, não apenas por ser a descer, mas por aí dominarem eucaliptos e mimosas, estas sobretudo na zona inferior do vale nº 7, que não se chega a atravessar. Para compensar, a chegada ao ribeiro é sempre muito agradável.
Depois da ponte pedonal inicia-se o percurso ribeirinho, e, ao longo dos 700 metros seguintes usufrui-se da sombra e da frescura proporcionada pelas muitas árvores que aqui foram plantadas e protegidas ao longo dos últimos nove anos. Ainda com dois atravessamentos do ribeiro um tanto precários, mas esperam-se melhorias para um futuro próximo.



A zona ribeirinha do “Pé torto”, em muito mau estado, ainda se encontra à espera da intervenção de uma equipa profissional, pelo que, de momento, não é de visita muito atractiva. Deste modo, cortou-se caminho pelo acesso principal, em direcção a Vale de Barrocas, para apreciar o estado de uma área onde se têm realizado os principais trabalhos mais recentes do projecto. Aí se desceu ao ribeiro, para retomar o percurso do PR8.


E daí até ao Feridouro foi um saltinho, sempre acompanhando a encosta ribeirinha da margem norte do ribeiro. A chegada ao Feridouro, com os seus grandes carvalhos dando um belo enquadramento ao património construído, é um momento que dá gosto reviver cada ano.



E a jornada foi encerrada com o tradicional almoço junto à capela do Feridouro, já com um número diminuído de participantes.

Foi bom, mas agora estamos quase a voltar ao trabalho! Muito calor previsto para dia 1! Vamos tentar adaptar-nos o melhor possível! Até lá.
Paulo Domingues