Num momento de pausa motivada pelo período chuvoso em que estamos, e que aliás resultou já no cancelamento da 5ª jornada voluntária de Inverno, aproveitamos para voltar um pouco atrás para referir um evento especial, realizado no dia 24 de Fevereiro. A plantação de árvores que temos vindo a fazer desde o início do ano foi financiada por uma empresa – a Indasa – e a empresa quis trazer os seus colaboradores ao Cabeço Santo com o fim de lhes dar a conhecer o projecto que apoiou, oferecer-lhes a oportunidade de “pôr as mãos na massa”, plantando algumas árvores e cortando alguns rebentos de eucalipto, e quem sabe, semear neles o gosto pelo trabalho desenvolvido pelo projecto, tornando-os futuros voluntários. Com efeito, a iniciativa não pretendeu ser uma jornada de voluntariado como as que fazemos habitualmente, tendo-se desenrolado apenas de manhã, mas ser simplesmente uma demonstração e uma apresentação do projecto. Contudo foi devidamente documentada. Eis o vídeo resultante:
A INDASA – Indústria de Abrasivos, S.A., é uma empresa de abrasivos com sede em Aveiro [https://www.indasa-abrasives.com/pt/pt/].
No entanto, ao fazermos um artigo sobre um apoio específico ao projecto, o da Indasa, não podemos deixar de o alargar, fazendo menção aos restantes apoios ao projecto, e que nunca foram alvo de um artigo!
O Espaço Talassa [https://www.espacotalassa.com/pt-pt/] é uma empresa açoriana que opera na área do eco-turismo: a observação de cetáceos. Não fazemos nenhum favor ao Espaço Talassa ao considerá-la um caso notável de sinergia entre o mundo empresarial e as iniciativas cidadãs: a empresa apoia o projecto quase desde o seu início, a sua contribuição tem inclusivamente aumentado de ano para ano, e os seus responsáveis mantêm um interesse contínuo no projecto, acompanhando-o, incentivando-o e dando-o a conhecer aos seus clientes. Se forem aos Açores, não deixem de observar as baleias com o Espaço Talassa, sabendo que dessa forma estão também a apoiar o Projecto Cabeço Santo!
A Critec [https://critec.pt/] é uma empresa de Águeda que opera na área do design gráfico e do marketing. O apoio da Critec ao projecto não é financeiro mas em serviços, sempre que é necessário produzir um folheto novo, um poster, um roll-up, ou melhorar uma página web!
A Petus é uma empresa recente no mercado da distribuição de alimentos para animais de companhia, e por isso só este ano inicia o seu patrocínio. Distribui, com marca própria – WILDPETUS – mais de 200 referências em alimentação para animais e diversos consumíveis. A Petus está sediada em Santa Maria da Feira.
A Associação Florestal do Baixo Vouga [www.afbaixovouga.pt] apoiou de diversas formas o projecto desde o seu início, mas desde este ano de 2018 entrará em vigor um protocolo pelo qual a Associação proporciona os serviços de uma equipa de sapadores florestais durante 5 dias úteis, sem custos para o projecto. Além disso contamos sempre que necessário com o apoio técnico dos seus engenheiros florestais.
A Câmara Municipal de Águeda [www.cm-agueda.pt] apoia o projecto desde 2008 com uma contribuição financeira anual que, não obstante a importância das restantes contribuições, é ainda a principal parcela de apoio financeiro ao projecto.
Noutro plano, não deve deixar de ser referido o apoio dos parceiros e do promotor do projecto: assim, a Altri Florestal tem contribuído também desde 2008, financiando a intervenção de equipas de sapadores e trabalho de máquinas, contribuições estas que esperamos que continuem com regularidade. A Quercus, entidade promotora do projecto, tem-lhe dado o apoio possível em diversas áreas – seguros, disponibilização de plantas, suporte institucional na busca e candidatura a apoios, promoção e divulgação. Este ano o projecto deverá ter formalmente um novo parceiro – a Quinta das Tílias – embora realmente na prática a parceria esteja já no terreno há alguns anos, com disponibilização de significativas áreas de intervenção.
Não obstante todos estes apoios, a dimensão e os objectivos do projecto no terreno são de tal forma ambiciosos e necessitam de ultrapassar dificuldades tão grandes que eles se revelam claramente insuficientes para as necessidades. Por isso, seria importante contar com o apoio de mais empresas e organizações. Se pensar que a sua pode ser uma delas, contacte-nos!
Um artigo sobre os apoios ao projecto não ficaria completo sem uma referência às dezenas de voluntários por ano que acorrem às jornadas voluntárias e fazem um trabalho que muito custaria ao projecto se tivesse de ser remunerado. Mas, naturalmente, quer em relação aos voluntários, quer em relação a todas as outras entidades, esperamos que as suas dádivas sejam percebidas mais como trocas, pelas quais eles ou a sociedade mais larga em que se inserem recebem pelo menos tanto como o que dão!
Este artigo é sobre os apoios actuais ao projecto. Ao longo da sua história outros apoios mais ou menos efémeros existiram. Eles são referidos na página https://ecosanto.wordpress.com/apoios-ao-projecto/.
Paulo Domingues