Colheita de mel Cabeço Santo

Decorreu esta semana a colheita (cresta) de mel Cabeço Santo. Com quatro colmeias produtivas, a produção foi de cerca de 70 kg. É um mel escuro, espesso (o mel de alguns quadros não se conseguiu extrair por centrifugação, devido à sua viscosidade excepcional) e de sabor intenso. O maneio apícola  foi realizado apenas com recurso a substâncias naturais e a partir deste ano a cera a utilizar será apenas a do próprio apiário, garantindo assim que se trata de cera sem substâncias contaminantes. O mel foi agora guardado em potes para que as particulas residuais de cera se separem e dentro de algumas semanas será enfrascado para poder ser distribuído. Claro, haverá, como no ano passado, um lote de frascos de 150 g para oferecer aos voluntários que participem em jornadas de trabalho voluntário. O restante será também “oferecido” mas desde que o contemplado faça um donativo para o projecto. Mais detalhes sobre como obter um frasco de mel Cabeço Santo serão divulgados aquando do enfrascamento.

Por agora aqui fica uma série de fotos ilustrativa dos trabalhos de extracção. Infelizmente, não foi possível obter fotos no apiário.

E claro, na jornada de aniversário do projecto, já nas próximas Sexta feira e Sábado, teremos a prova de mel, colheita de 2012!

Meia-alça e quadro já retirado
Quadro de “meia-alça” com mel, tal como foi retirado da colmeia
Desoperculação (remoção da cera que tapa os alvéolos)
Tina de desoperculação
Quadro desoperculado
Perspectiva do interior do extractor de centrifugação
Mel saindo do extractor
Pote de mel de 50 kg
Cera de opérculos que será reciclada

2 Replies to “Colheita de mel Cabeço Santo”

    1. O maneio apícola deve ser conduzido de modo a não prejudicar as abelhas, bem pelo contrário, de modo a garantir-lhes boas condições de vida. A actividade apícola baseia-se no facto de um enxame de Appis mellifera ao qual são dadas boas condições de “alojamento” e alimentação produzir muito mais reservas de mel do que as que necessita para garantir a sua sobrevivência em tempos de escassez (Inverno). É esse excesso que o homem pode, sem prejudicar as abelhas, aproveitar.

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