Notícias do Cabeço Santo e de lá perto

Ontem, 4 de Fevereiro, não se chegou a realizar a prevista jornada voluntária de plantação de árvores. Pelo menos durante a manhã a chuva seguiu fielmente as previsões e caiu regularmente, embora assim já não tenha acontecido durante a tarde. Mesmo assim, o “destino” desta jornada estava traçado…

Mas como o Inverno não espera e as árvores não se plantam sozinhas, não nos podemos dar ao luxo de simplesmente cancelar a jornada, assim, adiamo-la para o Sábado seguinte, 11 de Fevereiro, esperando poder ainda contar com a disponibilidade de alguns voluntários. Depois, no dia 18, teremos uma jornada extra para um grupo organizado e esperamos no dia 25 poder voltar ao calendário normal.

Entretanto, aproveitamos para oferecer algumas cenas invernais, algumas pacíficas e bucólicas, outras preocupantes, mas ainda assim não isentas de beleza…

Do Feridouro obteve-se esta perspectiva das terras do Cortinhal, que já foram agrícolas, eucaliptal durante algumas décadas, e que agora se recuperam, mas por certo com muito mais carvalhos e castanheiros a rodeá-las do que alguma vez tiveram:

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Depois do eucaliptal…

Já junto ao Vale de São Francisco obteve-se a seguinte, onde não deixam de chamar a atenção as mimosas que ainda persistem na encosta, agora quase a florescer, não obstante todo o trabalho que já lá foi realizado:

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Junto ao Vale de São Francisco, quase no seu encontro com o ribeiro

Ainda do Feridouro, este formoso cogumelo:

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Bonito cogumelo!

Agora já em Belazaima, e logo num grande carvalho de uma parcela da Quinta das Tílias, observou-se esta cena:

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Um ninho de vespa asiática, num carvalho da Quinta das Tílias

É verdade, trata-se de um ninho de vespa asiática, que ali foi construído há meses enquanto cá em baixo tantas vezes se trabalhou sem se suspeitar que logo ali, escondida pela folhagem, se encontrava esta colónia dos perigosos e invasores insectos devoradores de abelhas. E contudo, não deixa de ter uma certa beleza…

Não longe do ninho de vespas, as águas do ribeiro, turvas pelos sedimentos que arrastam, seguem o seu curso até ao Rio Águeda, enquanto atravessam este recanto de castanheiros e vegetação ribeirinha em pleno repouso invernal…

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O Ribeiro de Belazaima

E para terminar, uma cena que quase poderia pensar-se ser dos green fields of England, decorados pelos seus grandes carvalhos, e que só os eucaliptos lá ao longe conseguiriam relocalizar. E de facto é apenas Belazaima, claro, não qualquer sítio de Belazaima, um sítio especial…

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Uma cena de Whiltshire ou do Somerset? Não, de Belazaima!

Encontramo-nos de novo em Belazaima, no dia 11, para mais uma grande jornada voluntária de plantação de árvores! Até lá.

Paulo Domingues

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