No último Sábado estava prevista uma jornada de trabalho voluntário no Cabeço Santo para realização de trabalhos no terreno da Quercus. No entanto, com apenas uma voluntária finalmente disponível, acabou por não se ir, deixando-se o trabalho previsto para ser realizado noutra oportunidade com a contribuição de um número mais significativo de voluntários.
Deste modo realizou-se trabalho, sim, mas não no Cabeço Santo. Então porquê escrever este artigo? Porque o trabalho realizado teve a mesma inspiração e constitui um exemplo do que se poderá passar no Cabeço Santo dentro de 10 ou 20 anos! Isto porque ele se desenrolou num espaço que se encontra em reconversão e recuperação ecológica desde há 15 a 20 anos.
Do trabalho deste dia resultou um pequeno filme que a seguir se apresenta:
Quanto ao trabalho voluntário, continuará no último Sábado de Fevereiro. A partir de agora será oferecida a possibilidade de participação voluntária apenas uma vez por mês. Tal como estava já previsto, o grosso do trabalho deverá ser realizado por pessoal contratado. Isto não significa uma menor consideração pela participação voluntária, mas apenas uma adaptação da “oferta” à “procura”. De facto, há trabalhos – e um deles é a plantação de árvores – que um voluntário pode fazer com um “espirito” ou uma “alma” bem diferente das que acompanham o trabalho remunerado, por muito bom que seja tecnicamente. Se as árvores crescem melhor e mais saudáveis por isso, não posso demonstrar, mas acredito que sim! Mas, até termos voluntários em número suficiente para plantar todas as árvores de que o Cabeço Santo necessita ainda temos de percorrer um caminho longo, e o projecto, ele próprio, também faz parte desse caminho.
Paulo Domingues
Uma visita aqui a este blogue é sempreuma experiÊncia gratificante e refrescante. Não tenho podido colaborar com o grupo porque fiz uma operação às pernas e estou a recuperar.
Está muito bom o documentário, imagem e narração mesmo boas.