Eis que a Primavera está a chegar ao fim! Por isso aqui fica uma pequena descrição das últimas jornadas de Sábado.
No dia 18 de Maio fez-se a jornada de visita. O grupo era pequeno mas havia muita beleza para admirar! O Maio húmido, bem ao contrário do do ano passado, permitia adivinhar a ocorrência de muitas flores e assim aconteceu: o esforço da subida às cotas mais elevadas do Cabeço Santo foi premiado por um manancial de cores e de formas. Observou-se também como a vespa Trichilogaster acacialongifoliae está bem estabelecida por estas paragens e a cumprir o seu papel: praticamente não há frutificação da acácia-de-espigas, chega a haver plantas que caem com o peso das galhas(!) e é evidente o enfraquecimento de muitas, chegando mesmo a secar.










A caminhada seguiu o percurso habitual, com a descida à zona ribeirinha, a passagem pela E-bio e o regresso ao Feridouro pelo Vale de Barrocas.



No dia 1 de Junho a prevista jornada não se realizou: estávamos no coração de um pico de calor, mais próprio para trabalhos de interior. Na noite desse dia a temperatura tinha trepado até 24ºC, com o típico vento de leste que se levantou, e a máxima acabou em 35ºC, embora já menos um do que no dia anterior.
Para compensar, no dia 15 de Junho estávamos com uma sequência de dias em que pouco se ultrapassavam os 20ºC de máxima! Era a oportunidade de uma grande jornada, que só não foi assim tão grande pelo reduzido número de voluntários. Mas, como lembrou uma personalidade conhecida, “dança quem está na roda!”
A manhã decorreu numa encosta perto do Vale da Estrela, recentemente “deseucaliptada/desmimosada”, que tinha sido plantada na jornada de 17 de Fevereiro. Como já se esperava, os eucaliptos e as mimosas rebentaram, estando agora essa rebentação com o tamanho ideal para ser retirada com pouco esforço. Foi que se fez, sempre de olho nas árvores plantadas, que para já pareciam estar a reagir muito bem. Claro que será uma operação que terá muito provavelmente de ser repetida, mas logo veremos.






À tarde a equipa deslocou-se até à Ribeira do Tojo. Num primeiro momento continuou-se, e aliás terminou-se, o trabalho iniciado na jornada de 11 de Maio de corte de silvado e corte ou descasque de mimosas que ainda ocorrem no interior da mancha de carvalhal mais antigo da margem sul do ribeiro. Depois, já a tarde se encaminhava para o fim, ensaiou-se um trabalho idêntico ao da manhã, mas agora nas áreas novas, recentemente plantadas na Ribeira do Tojo. Aí a rebentação das exóticas (que também foram cortadas sem qualquer aplicação de herbicida) estava mais atrasada do que no Vale da Estrela, mas desde já ficou planeado voltar ali na primeira jornada de Verão, para fazer um varrimento completo das parcelas, remover a rebentação das exóticas e dar cuidados às árvores instaladas. Umas poucas estavam em dificuldades, mas, não obstante terem sido plantadas tarde, sobretudo as da margem norte, em geral estão a aguentar-se bem… Claro, a principal prova –o Verão – ainda não chegou, mas nessa altura pelo menos uma rega será conveniente. Logo veremos.









Vamos agora às jornadas voluntárias de Verão? O respectivo agendamento será publicado em breve, mas a primeira será a 29/6.

