A jornada do Dia Mundial do Ambiente, a 5 de Junho, foi participada por 5 voluntários, dispostos a dignificar o dia. Infelizmente, por alguma desatenção, a Associação Cabeço Santo não chegou a registar a sua participação na semana ibérica dedicada às espécies invasoras, mas poderia tê-lo feito sem alterar em nada o seu programa, já que as espécies invasoras são uma constante do seu trabalho. Assim, se na jornada de visita, verificámos a presença de galhas de “trichi” na acácia de espigas e atravessámos densos acaciais de mimosas, desta vez o “menu” teve corte e arranque de mimosas, uvas-dos-tintureiros e eucaliptos. Este, é claro, não considerado oficialmente como espécie invasora, mas que realmente, em sentido lato, o é…
A manhã foi passada no Cabeço da Lavandeira, uma encosta bastante inclinada, voltada para a aldeia de Belazaima do Chão. Por aqui já se tinham feito sementeiras e plantações e por isso um dos trabalhos a realizar era a demarcação das plantas autóctones ainda pequenas, com a prestação de algum cuidado de que necessitassem (poda, arranque de plantas concorrentes…). O outro trabalho era o corte ou arranque de espécies indesejadas: os eucaliptos, que aqui já estão numa fase avançada de desvitalização, e as uvas dos tintureiros, que aqui apareceram com significativa expressão. A presença abundante das plantas autóctones manteve o entusiasmo em alta, não obstante as dificuldades de locomoção pelo terreno e o sol de Junho, que foi aquecendo os corpos ao longo da manhã…














O almoço fez-se numa boa sombra dos carvalhos da Fonte do Porco, ali perto, bem como o mais estendido relaxamento que o tempo de (quase) Verão aconselha.
À tarde a equipa deslocou-se ao Lousadelo, uma encosta com características idênticas às da Lavandeira (muito inclinada, mas agora voltada para a represa), e aliás com o mesmo historial e passado de intervenção, mas aqui com mais eucaliptos e mimosas do que na Lavandeira. Já tínhamos trabalhado aqui numa jornada anterior. Deste modo, os trabalhos não foram muito diferentes dos da manhã. Mas aqui a área é mais extensa.



Os trabalhos prolongaram-se até às 19 horas, para aproveitar a frescura do final do dia. Apesar do pequeno número de voluntários, tinha sido uma jornada muito produtiva. Agradecimentos ao Ian pelas suas fotos.

A próxima é já a última jornada da Primavera. A Primavera passa sempre depressa! Vamos despedir-nos dela com uma grande “Jornada do Solstício”? Até lá!